Segundo a polícia, o rapaz é 3º sargento do Exército Brasileiro. Agora, o servidor será alvo de inquérito policial militar porque, segundo o tenente-coronel Messias Coelho Freitas, comandante do 34º BIMEC (Batalhão de Infantaria Mecanizada), há indícios de crime militar. “Na casa dele, onde a polícia fez buscas, apareceram munições de uso restrito. Sem contar que pelas investigações da polícia ele usava fardas do Exército para praticar o crime”, afirma.O inquérito policial militar, segundo ele, leva em torno de 40 dias para ser concluído. O servidor preso, que está isolado no quartel, pode inclusive ser expulso da corporação. “O Exército Brasileiro repudia veementemente qualquer desvio de conduta, não permite esse tipo de ação por parte de integrantes do Exército”, ressalta o comandante.
As equipes da Polícia Civil chegaram até o rapaz porque algumas vítimas foram até a delegacia no sábado e registraram boletim de ocorrência.
O militar ainda esqueceu, durante a fuga, no carro de uma das vítimas, um documento de identificação.
As vítimas contaram à polícia que foram levadas a um matagal às margens da rodovia. Os ladrões roubaram mercadorias compradas no país vizinho e R$ 8 mil.
Todos foram amarrados antes de o grupo fugir. O sargento foi preso em flagrante, na casa dele em Medianeira.
Na residência, foram encontradas as roupas do rapaz, que eram usadas nos assaltos. Objetos roubados e que foram reconhecidos pelas vítimas, munições de pistolas, espingardas e até um fuzil foram apreendidos.
No carro dele, que também foi usado em um assalto, estavam dois giroflex, um colete à prova de balas e 12 celulares. Um carro com registro de furto em setembro, em Curitiba, também foi encontrado.
Agora, a polícia quer identificar os comparsas do soldado, que provavelmente deve estar envolvido em uma quadrilha, especializada em assalto a compristas.
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