O oitavo morto foi retirado dos escombros no início da madrugada. O corpo era de um homem que estava deitado em um colchão no momento do acidente. Logo depois, as buscas foram interrompidas para que seja feita a retirada da carga de milho que ficou espalhada e dos vagões que ficaram tombados.
Cada vagão transportava cerca de 200 toneladas de milho. Dezenas de máquinas retroescavadeiras trabalham no local para fazer a remoção da carga e da composição.
O trabalho de buscas deve ser retomado por volta das 12h. Os bombeiros não descartam a existência de outras vítimas, já que testemunhas afirmaram que no momento do acidente uma moto passava pelo local.
Segundo o delegado Marcelo Goulart da Silva, alguns moradores afirmaram que o maquinista estaria em alta velocidade. Um engenheiro da ALL, empresa reponsável pelo trem, nega a informação. No local, região de perímetro urbano, a velocidade máxima na linha férrea é de 40 km/h. O maquinista foi levado para a delegacia para prestar depoimento.
Um morador disse que viu o momento em que o trem descarrilou. "Ele começou a fazer barulho como se estivesse andando na pedra. De repente ele 'bambeou' pros dois lados, torceu pra esquerda, vindo muito rápido, 'deitou' e veio arrastando no chão", afirma o vendedor Sérgio Ricardo Ferreira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário