terça-feira, 23 de junho de 2015

Paraná incinera 23,4 toneladas de drogas apreendidas pela Polícia

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Previdenciária incinerou nesta segunda-feira (22) cinco toneladas de drogas apreendidas pela polícia em operações realizadas em Curitiba e Região Metropolitana. O governador Beto Richa acompanhou o processo de incineração, feito nos fornos de uma empresa de calcário do município de COLOMBO.

Durante a semana, 23,4 toneladas de drogas, entre maconha, cocaína, crack, êxtasy e LSD serão incineradas em Laranjeiras do Sul, São Mateus do Sul, Foz do Iguaçu, Umuarama, Nova Esperança, Ponta Grossa, Cascavel, Campo Mourão, Londrina, Cianorte e Francisco Beltrão. A ação fez parte da Semana Estadual de Prevenção ao Uso de Drogas, que começou dia 19 e vai até a próxima sexta-feira (26).

Richa afirmou que o Governo do Estado está combatendo de forma efetiva as drogas e os crimes no Paraná. “Estamos investindo muito e temos tido resultados satisfatórios na área de Segurança Pública”, afirmou. “Fechamos 2014 com uma apreensão recorde de mais de 100 toneladas de entorpecentes. Essas apreensões contribuem com a redução da criminalidade, pois as drogas são a base de toda a violência”, ressaltou o governador.

Ele também destacou as ações do Estado na área de fronteira, com a instalação do Batalhão de Polícia da Fronteira (BPFron) que atua, entre outras questões, no combate ao tráfico de drogas. “Temos uma situação peculiar, diferente da maioria dos estados brasileiros, pela grande fronteira internacional, que é um agravante no combate ao crime”, lembrou. “Mas pensando nisso, criamos o BPFron, com grande efetivo para atender aos municípios da fronteira, que é a porta de entrada de drogas e armamentos para o Brasil”, ressaltou Richa.

OPERAÇÃO CONJUNTA – As drogas incineradas foram apreendidas em ações da Divisão Estadual de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc). Somente no primeiro trimestre de 2015, mais de 13,7 toneladas foram retiradas das ruas. Do total, 13.023,41 quilos são de maconha, além de 115,15 quilos de cocaína e de 566,68 quilos de crack, que são as três drogas mais comuns registradas nas apreensões.

“O primeiro trimestre já superou as expectativas de apreensão de drogas. Estas incinerações são resultado das ações da Polícia Investigativa, das unidades especializadas da Polícia Civil, com os núcleo do Denarc em todo o Estado, Polícia Militar, BPFron e Polícia Rodoviária”, explicou o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita de Oliveira. “São operações de combate ao crime organizado e à lavagem de dinheiro, tirando a estrutura do tráfico de entorpecentes”, ressaltou.

Depois de apreendida, toda a droga é recolhida como prova junto aos inquéritos policiais e, depois, os entorpecentes têm que ser destruído. Para que haja a incineração, é necessária a autorização do Poder Judiciário.

“O grande volume de drogas apreendido tem refletido na redução de outros crimes, como os homicídios”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, Júlio Reis. “Quando o governador Beto Richa assumiu, em 2011, a taxa de homicídios era de 26 a cada 100 mil pessoas. Hoje, esse número está em 22 a cada 100 mil. Uma das formas de combater este e outros crimes é a repressão às drogas”, destacou.

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